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 One Shot - Meu Sangrento aniversário

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Cac12345678
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MensagemAssunto: One Shot - Meu Sangrento aniversário   One Shot - Meu Sangrento aniversário Icon_minitime1Qui Out 07, 2010 4:08 am

Nome da Fic: Meu Sangrento Aniversário
Autor: Cac12345678
Classificação: todas as idades
Gêneros: Darkfic, Death Fic, Horror, Terror
Avisos: Mutilação, Violência
Sinopse: Seu aniversário dos sonhos pode acabar se transformando em seu pior pesadelo.
Foi o que aconteceu à Christine Baker. Ela convidou todos da escola para a sua festa, menos um grupo de garotas, que ela chama de "bruxas góticas".
Ela não contava com o fato de elas serem realmente bruxas.
A festa perfeita pode acabar se transformando em um aniversário sangrento.
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MensagemAssunto: Re: One Shot - Meu Sangrento aniversário   One Shot - Meu Sangrento aniversário Icon_minitime1Qui Out 07, 2010 4:09 am

Meu Sangrento Aniversário!

24 de setembro, sexta-feira. Amanhã, sábado, terá a festa de aniversário de Christine Baker, a garota mais popular e rica de toda a escola. Ela havia convidado todos os estudantes para a sua festa, menos um grupo de garotas. As "bruxas góticas", como ela as chama.

Christine passou o dia inteiro com seu grupo de amigos, comentando sobre sua festa de 16 anos. Todos estavam muito animados. De vez enquanto ela olhava com desprezo para as “bruxas góticas".

O dia passou como um raio. Christine aguardava ansiosamente o dia de amanhã.

Depois de alguns minutos deitada em sua cama, ela ouviu alguém gritar. Era um grito de dor. Depois se seguiu o silêncio, e ela deduziu que deveria ter sido sua imaginação.

Ela dormiu como uma princesa na quietude de seu palácio. Estava tudo perfeito. Sua festa seria incrível, e, com certeza, comentada por semanas.

Acordou às 07h00minh em ponto. Precisava arrumar o cabelo, as unhas, ver os últimos preparativos da festa e tal.

A festa começaria às 20h00minh e iria até quando Deus quisesse.

Às 19h30minh, Christine já estava terminando de se arrumar. Os cabelos dourados estavam produzidos com perfeitos cachos, os olhos verdes estavam bem destacados pelo delineador preto que ela havia passado em volta, e os cílios estavam negros pelo rímel. Sua pele branca estava corada pelo blush.

Seu vestido era a melhor parte do visual. Azul-turquesa se amarrava no pescoço. O decote era quadrado e a saia um pouco rodada.

Christine sorriu para a figura no espelho. Ela mesma.
Jeremy, o namorado de Christine, foi o primeiro a chegar. Ele ficou de boca aberta assim que a viu.

- Você está maravilhosa - disse ele.

Ela sorriu e correu para os seus braços, o beijando intensamente.

Jeremy tinha o cabelo castanho e curto. Seus olhos eram castanho-chocolate. Eles deixavam Christine louva. Ela adora olhos castanhos. Esta noite, Jeremy usava calça jeans preta, blusa branca de manga comprida e um colete preto por cima.

- Você também está maravilhoso - disse Christine.

A música tocava alta e, praticamente, todos os convidados estavam ali. Os pais de Christine a deixaram fazer a festa enquanto eles passavam alguns dias no Caribe.
Os convidados dançavam loucamente ao som de Dance in the Dark da Lady Gaga.

- Chris, uma foto - gritou Jennifer, com a câmera já na mão.

Christine puxou Jeremy e Jennifer tirou a foto dos dois juntos.
A festa estava realmente bombando. Havia gente dançando, havia gente se agarrando, havia gente pulando na piscina... Estavam todos se divertindo.
Christine parou de dançar quando alguém tocou seu ombro.

- O que foi Matt? - Disse ela.
- Brenda - disse ele. - Ela foi ao banheiro e agora a porta não quer abrir.
- Tudo bem, eu vou lá ver - disse ela, já indo para a casa.

O banheiro era no segundo andar, então ela subiu. Chegando lá, bateu à porta.

- Brenda, você está bem? - Perguntou ela.
- Sim - respondeu Brenda. - Só não consigo abrir a porta.
- A chave não está aí? - Perguntou Christine.
- Sim, mas a porta está emperrada.
- Vou tentar dar um jeito - disse Christine, e começou a pensar. - Você tem algum grampo aí?
- Não - respondeu Brenda. - E não adiantaria. O problema não é a chave, e sim a maçaneta. Ela não quer girar.
- Olhe Brenda. Espera só mais um pouquinho. Vou lá embaixo chamar um dos zagueiros do time de futebol e já volto.
- Tudo bem - concordou Brenda.

Antes que Christine pudesse ir, o telefone tocou. Por sorte havia um alí na parede.

- Alô - disse ela quando atendeu. Não houve resposta. - Alô!

Continuou sem resposta, e o telefone começou a chiar como a TV em um canal que não pega. Christine o desligou na hora.
Quando ela ia descer, houve o barulho de vidro quebrando, seguido por um grito. Um gemido de dor. Era Brenda.

Ela voltou correndo e começou a bater desesperadamente na porta.

- Brenda, o que houve? - Gritou ela. Brenda não respondeu, mas continuava a gritar. - Brenda!

Então os gritos de Brenda cessaram. Christine ouviu os barulhos de faca saindo da carne depois que a perfura. Ela se afastou da porta, assustada. A porta se abriu com um ranger. Não se abriu completamente, apenas uma fresta. Christine foi até ela, pegou a maçaneta e a abriu. O horror passou por seu corpo assim que ela olhou para dentro do banheiro.

As paredes, o chão, o sanitário, a pia, o boxe. Tudo estava ensopado de sangue. E na entrada do boxe estava o corpo de Brenda, completamente mutilado. Um de seus braços estava pendurado em um prego na parede, e em cima, com letras de sangue, estava escrito: HAVERÁ MAIS ESTA NOITE.

Christine gritou e saiu correndo, indo ao encontro de Jeremy. Eles precisavam chamar a polícia.

Todos estavam despreocupados, dançando.

- Jeremy! - Gritou Christine, da varanda, e foi correndo ao encontro dele.
Jeremy se assustou quando a viu em seus braços, soluçando de tanto chorar.
- O que houve? - Perguntou ele, preocupado.
- Brenda - disse ela, entre soluços. - Banheiro... Brenda... Sangue... Muito... Sangue.

Jeremy pegou seu rosto com as mãos e a mirou.

- Sangue? - Disse ele. - Ela está morta?

Christine não respondeu, apenas chorou mais ainda.

- Vou subir - disse Jeremy. No momento em que ele ia se mover, a música parou, ficou tudo escuro. Havia acabado a energia.
Houve protestos dos convidados. Christine agarrou Jeremy pela camisa e se aproximou dele. Ele a abraçou sabia que a namorada estava com medo.

- Não pagam a conta, não? - Gritou alguém. Outros riram.

Houve faíscas e a caixa de som começou a pegar fogo. Todos se assustaram e saíram de perto.

- Christine, acalme-se - disse Jeremy, quando percebeu que ela estava tremendo.
- Como você quer que eu me acalme se a luz acabou e tem uma garota morta no meu banheiro? - Disse ela, entre dentes, de tanto medo.

A luz voltou fraquinha. Parecia que era luz de velas.
- Isso não está me cheirando bem - disse Christine.

Houve uma risada maquiavélica e Christine se virou abruptamente.

- Você escutou isso? - Perguntou ela.
- Isso o quê? - Disse Jeremy.

Ela o fitou. Será que aquela risada teria sido apenas dentro de sua cabeça?

Ao longe, Christine viu uma figura se aproximar deles. Parecia que estava de preto e usar um capuz.

No mesmo momento que estava não estava mais lá. Ela piscou os olhos. Então a figura apareceu mais uma vez, agora mais perto. Christine cutucou o namorado.

- Olhe - disse ela com a voz assustada.
- O que é... - começou Jeremy, mas sua voz morreu quando ele viu o que a figura trazia em sua mão. - Ele está com uma foice, e aquilo está pingando sangue.

Parecia que todos haviam percebido a figura agora e o que ela trazia. Estavam todos em silêncio, mas assustados.

- Jer, onde está seu celular? - Perguntou Christine.
- Deixei no carro - respondeu ele. - E o seu?
- Está no meu quarto.
- Vou buscar.
- Eu vou com você.

A figura se aproximava mais e todos ficaram desesperados. Começaram a gritar e a correr de um lado para o outro. Jeremy e Christine correram para a casa, mas Matt ficou em seus caminhos.

- E Brenda? - Disse ele.
- Está morta - disse Jeremy. - Aquilo a matou. - Quando disse isso, Jeremy apontou para a figura de capuz, e viu que ela matava todos que estavam à sua frente. Brad, Ashley, Lindsay, Scott...
Christine sentiu um nó na garganta.
- Corram para dentro da casa - gritou ela.

Todos a obedeceram no mesmo instante, mas não conseguiram entrar. Ou se atrapalhavam e caíam, ou aquilo os pegava.

Christine viu Jennifer caída e a figura estava indo em sua direção. Ela correu para ajudar à amiga. Quando o ceifeiro foi dar um golpe em Jennifer, Christine a puxou na hora. A figura investiu contra as duas.

- Christine! - Gritou Jeremy, indo até as garotas.

O ceifeiro atacava, mas não parecia querer ferir Christine. Estava atrás de Jennifer. Christine fez Jennifer se abaixar assim que ele deu um golpe com a foice. Jeremy se jogou sobre ele, o derrubando no chão.

- Jeremy, cuidado! - Gritou Christine.
- Corra, Chris - disse ele. - Corra!

Christine olhou para Jennifer e as duas correram. Havia gente ferida e morta no caminho. A luz ainda era fraca. Não havia vizinhos nas redondezas, então ninguém poderia ouvir os gritos.
Enquanto elas corriam, alguma coisa grande passou por suas cabeças e caiu na piscina. Quando elas chegaram lá, Christine viu sangue se misturando à água, e um corpo boiava. Ele se virou e ela pôde ver. Jeremy! Ela gritou em sua cabeça.

- Não! - Gritou. Jeremy estava morto.
- Venha, Christine - disse Jennifer, a puxando.

Elas se esconderam atrás de uma moita e viram o ceifeiro matar um por um. Ele enfiou sua foice na barriga de Matt, o levantou e sacudiu. Além do sangue que saía de sua barriga, ele vomitava sangue, e gritava muito, antes de ficar mole e morrer.
Foi uma chacina completa. Mais de 200 pessoas, todas mortas. Christine fechou os olhos por um instante, e quando os abriu novamente, o ceifeiro havia sumido.

- Oh, Jeremy! Pensou ela, e as lágrimas desceram por seu rosto. Jennifer a abraçou, falando palavras de consolo, mas ela também chorava.
- Temos que ligar para a polícia, Chris - disse ela.

Depois se seguiu um silêncio mortal. Christine e Jennifer não conseguiam fazer mais som algum.
Algo pegou Jennifer pelo pescoço e a puxou para trás. Ela gritou, e a foice passou por seu pescoço, a decapitando. Christine gritou, e o ceifeiro a pegou pelo cabelo, a arrastando. Ela se debatia, mas não conseguia se soltar. Ela a arrastou por muitos metros. Então, parou de repente. Christine sentiu sua cabeça doer.
Ela ouviu alguns passos se aproximarem, e algumas risadas. Ela viu quatro rostos a sua volta. Eram garotas. As “bruxas góticas". Uma delas riu.

- Olhe só para ela, Violet - disse ela. - Acho que não pode nos ridicularizar tanto agora.
- Tem razão, Carmit - respondeu Violet. - Ela que vivia nos chamando de "bruxas góticas", não parou para pensar que somos bruxas mesmo?

As quatro riram.

- O mande-le terminar, Allyssin - disse Carmit.

[size=12] Allyssin olhou para Christine no chão. Tão amedrontada, tão indefesa, tão só. Ela gostava disso.

- Mate-a - disse Allyssin.

As quatro se afastaram, dando risadinhas. O ceifeiro se aproximou, ergueu sua foice que pingava sangue e a penetrou na barriga de Christine. Ela gritou. Ele levantou a foice mais uma vez, a e perfurou em outro local da barriga. A grama começava a ficar cheia de sangue. Levantando a foice ensangüentada mais uma vez, ele lhe arrancou a cabeça e a tacou longe, como em um jogo de golfe.

Depois de ter feito o trabalho, o ceifeiro se dissipou feito fumaça.
As bruxas se afastaram, dando gargalhadas e comemorando o trabalho que cumpriram ali. Havia mais gente no mundo precisando de uma lição.
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